Por Lúcio Costa
Rezam os livros de história que Júlio César, cônsul da República de Roma, teria ao se divorciar de Calpurnia – acusada injustamente de adultério – dito que, “a mulher de César não basta ser honesta, há de parecer honesta”.
Já nestas terras, o Sinistro Teori sentou em cima de uma liminar que pedia de afastamento de Cunha por largos meses. Estranhamente a concedeu a poucos dias.
A tempos atrás o Sinistro teve que na nomeação de Lula ao cargo de ministro houve desvio de finalidade.
Agora, estranhamente o Sinistro indeferiu liminar em mandado de segurança da AGU por entender que o processo de impeachment chefiado pelo afastado réu Cunha, um notório escroque, não possui o vício de finalidade.
Assim, foi-se a coerência as favas e se consagrou o casuísmo e, com este o arbítrio do ativismo judiciário.
Por fim, estranhamente os sinistros Gilmar Mendes & Tofolli irão relatar os processos de Aécio e Cunha.
Vivesse César entre nós Calpurnia seria dispensada do ônus da aparência.
Vive-se uma bacanal conservadora na qual o Direito e a Justiça cederam a política, no caso, a politica da Casa Grande. Definitivamente perderam totalmente a compostura e a vergonha.
Resta aguardar o momento em que, rasgada a Constituição e removido o Direito, os anões albinos besuntados e montados no Pato da Fiesp subirão ao palco.
Como diria o humorista: Tirem as crianças da sala.