Caracas, 19 Jul. AVN.- A escalada de agressões diplomáticas, econômicas e midiáticas contra a Revolução Bolivariana são as mesmas promovidas contra a Líbia, Ucrânia e nos anos 70 contra o Chile.
A guerra narrativa impulsionada pelas transnacionais midiáticas, nos exemplos citados e agora contra o país caribenho, é construída sobre a tese de um Estado falido e pária como desculpa para legitimar uma intervenção armada e mudança de governo.
Financiadas e planejadas no exterior, as ações de desestabilização em cada país foram colocadas em prática por partidos políticos, setores acadêmicos e eclesiásticos pró-imperialistas, opositores aos governos locais.
A exigência de Richard Nixon a seu secretário de Estado, Henry Kissinger, de “fazer a economia chilena gritar”, para submeter o governo socialista de Salvador Allende, parece se manter atualmente.
O presidente Donald Trump ameaçou nesta segunda-feira aplicar “medidas econômicas fortes e rápidas” contra a Venezuela se a Assembleia Nacional Constituinte é realizada em menos de duas semanas.
Segundo a versão da mídia sobre a “Revolução Laranja” na Ucrânia, foi a pressão dos “jovens universitários e estudantes secundaristas” que derrubaram o presidente Vikctor Yanukovich por sua oposição ao Acordo de Associação e Livre Comércio com a União Europeia. Os governos mais influentes acusaram Kiev de atentar contra os manifestantes.
Matérias da época diziam que “nas manifestações se observava o uso cada vez mais generalizado de meios de proteção improvisados e profissionais como capacetes, coletes e inclusive escudos”. Nas últimas semanas todos os protestos terminavam em distúrbios.
Na Venezuela, o chamado “exército templário” está formado no imaginário construído nas redes sociais, principalmente, por jovens que lutam contra a “ditadura” que os oprime. Os assédios às instalações militares e os crimes de ódio são desculpados e naturalizados como “defesa própria”.
Os símbolos e a aplicação do manual do golpe suave de Gene Sharp, na Ucrânia e Venezuela, são escandalosamente similares.
O ponto decisivo do conflito na Líbia, que terminou no assassinato de Muammar Al Gadafi, foi a criação do Conselho Nacional de Transição (CNT) formado por políticos opositores servis a Washington e ex- funcionários de alto nível do governo derrubado. Antes disso, a crise foi intensificada por uma revolta violenta de vários dias em Bengasi, uma zona de opositores, e a denúncia de que as forças armadas atacaram os manifestantes pacíficos.
A coligação antichavista reunida na “Mesa da Unidade Democrática (MUD)” anunciou a formação de um governo paralelo após organizar uma consulta interna tipo plebiscito, no qual simbolicamente “o povo” desconhece o governo democrático de Nicolás Maduro e suas instituições.
Freddy Guevara, vice-presidente da Assembleia Nacional (AN) e coordenador do partido Vontade Popular assegurou nesta terça-feira através de seu twitter que não são o Estado paralelo”, mas “somos o Estado Constitucional”.
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O próprio presidente da AN, Julio Borges, já havia anunciado o chamado a “juramentar” os novos integrantes do Tribunal Supremo de Justiça e do Conselho Nacional Eleitoral.
A oposição venezuelana ainda não decidiu que nome vai dar ao “novo governo” paralelo que tentam instalar. Até o momento seus porta-vozes se referem ao governo de unidade nacional ou governo de transição.
O presidente Nicolás Maduro semanas atrás advertiu que “o imperialismo havia proposto gerar uma comoção e em meio a isso, derrubar o governo legítimo para impor uma junta de transição”.
Oposição venezuelana amplia ataques contra programas sociais
A oposição aumenta o ataque aos programas sociais e serviços na Venezuela para aprofundar a crise econômica no país e continuar com sua campanha de terror contra o povo, destacaram hoje analistas.
Desde o começo do plano fascista da direita para a desestabilização da Venezuela em abril último até a data, registraram-se 30 ataques contra instalações e bens do Ministério de Alimentação, informou a Venezuelana de Televisão, o governador do Estado de Anzoategui, Nelson Moreno.
Recentemente, grupos de vândalos financiados pela oposição incendiaram 40 toneladas de alimentos em um ataque com bombas Molotov a um centro de distribuição da denominada Missão Mercal nesse território, assegurou.
Nelson Moreno denunciou que com esses fatos, a direita pretende destruir o programa de Mercado de Alimentos que beneficia famílias com baixos rendimentos como parte do Plano governamental para a ofensiva e erradicação da extrema pobreza no país.
Também afirmou que soldados da polícia e bombeiros conseguiram recuperar outras 60 toneladas de alimentos alojadas no lugar do incêndio.
Similar ataque de indivíduos filiados à ultradireita sofreram a subestação de eletricidade em San Ignacio, localizada em Maracay, estado Aragua, e três unidades da Corporação Elétrica Nacional (Corpoelec, repudiou o ministro para esse setor, Luis Motta.
Entretanto, o jovem Luis Carrero, candidato à ANC, indicou que esta estratégia da oposição tem como objetivo confundir ao povo sobre as responsabilidades da crise econômica na Venezuela.
A direita ataca o transporte, o abastecimento de comida e outros serviços para aprofundar a difícil situação dos venezuelanos ao mesmo tempo em que trata de apresentar ao governo como responsável pelos males que afetam ao país, opinou no programa rádio televisivo No Ar.
Também, faz parte do plano para sabotar o processo da Assembleia Nacional Constituinte(ANC) convocada pelo presidente Nicolás Maduro, como mecanismo democrático para atingir a paz no país, sentenciou.
Venezuela La Oscura Causa
Un documental de Hernando Calvo Ospina
Este documental no es un trabajo coyuntural. Será vigente mientras Estados Unidos persista en terminar con la Revolución Bolivariana que se construye en Venezuela, para apoderarse de su petróleo y demás recursos naturales.
En 1902 Inglaterra, Alemania y otras naciones europeas quisieron apoderarse de esta nación. Los argumentos y las prácticas desestabilizadoras de aquella lejana fecha, son casi los mismos que se utilizan hoy contra el gobierno de una Venezuela soberana.
Un documental basado en entrevistas a estudiosos venezolanos que, en un lenguaje sencillo y didáctico, nos cuentan una historia que los grandes medios de prensa insisten en esconder o tergiversar.
Duración : 38 minutos.
Julio 2017.
Com Pátria Latina e Prensa Latina