#GovInforma: Isto é uma publicação fora de si

A frase é conhecida: “Na guerra, a primeira vítima é a verdade”. A autoria é controversa, mas a aplicação tem sua vertente diante de crises políticas mais agudas. A revista IstoÉ tem se esforçado para trazer a máxima ao presente, sombrear o quanto pode a verdade e jogar na lata do lixo da história qualquer rastro de credibilidade que um dia já teve.

Seria fácil rebater minuciosamente a escandalosa, leviana, sexista, covarde e – por que não? – risível peça de ficção que produz na edição deste fim de semana. Mas fazer isso seria tratar como jornalismo o que não é; seria conferir respeito ao que, no fundo, é inqualificável; seria pensar que algo ali pode ser crível e confiável, o que está muito longe de ser. O único respeito que merece é para os eventuais remédios que se possa tomar contra os delírios e surtos de descontrole da revista. Uma publicação fora de si.

A democracia trouxe a liberdade de imprensa e de expressão, cláusulas pétreas de uma sociedade madura como a brasileira. Exercê-las, no entanto, exige responsabilidade com que se escreve e se publica. Por essas razões, e de tão inconsistente e intolerável, a única resposta adequada são as medidas judiciais que a Presidência da República tomará contra a revista.

AGU pede inquérito sobre ofensa contra Dilma praticada pela IstoÉ

A Advocacia Geral da União divulgou neste sábado (2) nota em que defende a abertura de inquérito para apurar crimes de ofensa praticados pela revista IstoÉ contra a presidenta Dilma Rousseff. Na edição desta semana, a publicação traz um texto que trata de fantasiosos casos de descontrole emocional da presidenta e a compara a Maria I, a Louca, rainha de Portugal no fim do século 18.

No comunicado, a AGU afirma que requisitará ao Ministério da Justiça a abertura da investigação e informa que advogados particulares de Dilma também estudam medidas para o ressarcimento dos danos morais causados.

Leia a íntegra da nota:

A Advocacia-Geral da União (AGU) acionará o Ministério da Justiça para que determine a abertura de inquérito para apurar crime de ofensa contra a honra da presidenta da República cometido pela revista IstoÉ em reportagens publicadas nas duas últimas edições.

A AGU também invocará a Lei de Direito de Resposta para garantir, junto ao Poder Judiciário, o mesmo espaço destinado pela revista à difusão de informações inverídicas e acusações levianas. 

Eventuais ações judiciais de reparação de danos morais também estão sob análise de advogados privados da presidenta Dilma Rousseff.

Maria do Rosário

Usada como  elemento a justificar as calúnias lançadas por Isto É contra a presidenta Dilma a igualmente vitima deputada federal Maria do Rosário lançou nota de repúdio a matéria do pasquim udenista.

NOTA DE REPÚDIO!

Repudio de forma veemente matéria da Istoé desta semana que, sem nenhum compromisso com a boa prática jornalística, publica em sua capa um suposto ato de desrespeito da Presidenta da República comigo.

Jamais fui desrespeitada por Dilma. Fui apoiada por ela para colocar a Comissão da Verdade em funcionamento e para resgatar a história do ex-presidente João Goulart. Dilma sempre me apoiou no trabalho como ministra. Eu também não me submeteria a um trato desrespeitoso.

Este tipo de matéria publicada pela revista Istoé deprecia o próprio veículo, ao mostrar que seu critério de noticiabilidade é baixo.

É inegável que, numa postura machista, tentam desqualificar a presidenta e a mim com ataques mentirosos. Exijo igual espaço para mostrar a verdade. Medidas judiciais já estão sendo tomadas.

Maria do Rosário
Deputada federal PT-RS

‪#‎IstoÉMachismo‬

Fonte: Blog do Planalto