Hoje (21), a presidente Dilma Rousseff embarca para Nova Iorque para participar de mais uma reunião da Conferência do Clima das Nações Unidas (COP 21). O ministro chefe do gabinete da presidência, Jaques Wagner, falou sobre o assunto e disse que “Dilma vai para o exterior para marcar mais um ponto alto produzido pelo seu governo que foi a assinatura do acordo do clima (COP21). Nele há um reconhecimento internacional da conquista deste marco em defesa do meio ambiente”.
Claro que o momento atual do país e a aprovação do processo de impeachment pela Câmara dos Deputados deve novamente entrar na pauta da mídia estrangeira e ser motivo de curiosidade por parte das autoridades. “Ela será perguntada sobre momento político atual, e não poderá deixar de manifestar sua indignação com o golpe que se está se construindo no Brasil. Que o processo em curso é artificial e falso, porque Dilma é uma mulher honesta que não cometeu nenhum crime, e o que está havendo no país é o mau uso do impeachment”, disse Wagner.
O ministro disse que os opositores devem respeitar a posição da presidente. “Cada um que guarde a sua convicção e tenha respeito pela opinião dela. Já está claro para a imprensa internacional a existência um golpe dissimulado para tomar a presidência da República. Qualquer cidadão brasileiro tem sua opinião, mas não neguem a ela, presidenta, o direito de ter sua”.
Wagner comentou as críticas do senador Romero Jucá, que disse estar preocupado que a repercussão internacional possa prejudicar o Brasil. “A oposição já falou muito mal do Brasil lá fora. Dilma vai defender o país e dizer o que está acontecendo. É o mundo que constata a artificialidade do golpe no Brasil”.