A linguagem está ingressando na clandestinidade

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(Público/Esquerda.Net, em “As histórias das mulheres na clandestinidade (durante a ditadura em Portugal)”

Está difícil falar abertamente sobre o que se tornaram as instituições que, em tese, deveriam zelar pela democracia e pelo chamado Estado Democrático de Direito no Brasil sem correr o risco de ser oprimido ou mesmo destruídos pelas mesmas. Associações de pessoas que afrontam a lei em nome de interesses privados escusos recebem, muitas vezes, a denominação de organizações criminosas, quadrilhas, entre outros nomes. Mas, na conjuntura atual, há que domar a vontade de esbravejar, colocar o fígado na mesa, dar nomes aos bois, na verdade, aos homens e mulheres que vêm operando para a destruição de algo que mereça ser chamado de país ou nação como preferem alguns. Muita gente está fazendo isso nas redes sociais e fora delas. Mas o solo por onde esses desabafos transitam está perigosamente minado.

Qual o espaço de interlocução que…

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