HADDAD DERROTARIA BOLSONARO NO SEGUNDO TURNO, SEGUNDO IBOPE.
Haddad derrotaria Bolsonaro no segundo turno, segundo Ibope. Segundo a sondagem mais recente do instituto Ibope, ele venceria o segundo turno contra o ultradireitista Jair Bolsonaro – que, no primeiro, aparece estagnado
O candidato de esquerda Fernando Haddad continua crescendo nas intenções de voto, e aparece agora com 22% das preferências para o primeiro turno das eleições presidenciais do Brasil, que acontecerão no dia 7 de outubro. Ademais, segundo a sondagem mais recente do instituto Ibope, ele venceria o segundo turno contra o ultradireitista Jair Bolsonaro – que, no primeiro, aparece estagnado, com 28%.
Haddad, que substituiu o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva – preso desde abril deste ano – como representante do Partido dos Trabalhadores (PT), subiu três pontos percentuais em comparação com a pesquisa anterior deste mesmo instituto, divulgada no dia 18 de setembro.
A principal novidade desta nova sondagem – realizada entre 22 e 23 de setembro, com 2,5 mil entrevistados – é que desta vez Haddad supera Bolsonaro na simulação do segundo turno: 43% x 37%. Na pesquisa anterior, eles apareciam empatados nessa simulação, com 40% cada. Vale lembrar que o segundo turno deste pleito deve acontecer no dia 28 de outubro.
Outra novidade da pesquisa, que tem uma margem de erro de 2 pontos porcentuais (para mais ou para menos) é que o índice de rejeição Bolsonaro – hospitalizado desde o dia 6 de setembro, após ser apunhalado durante um evento de campanha – passou de 42% a 46%, enquanto o de Haddad subiu somente um ponto: de 29% a 30%.
Se confirma, assim, a tendência que várias pesquisas vinham desenhando nas últimas semanas, de que estas eleições serão decididas em um duelo entre a ultradireita – que se levantou como um fenômeno surgido em um contexto de crise institucional, indignação com a corrução e um complexo cenário econômico – e a esquerda, através do PT, que venceu as últimas quatro eleições presidenciais.
O analista Thomaz Favaro, da consultora de riscos Control Risks, explica que Haddad, ex-prefeito de São Paulo, “soube captar os votos do eleitor tradicional de Lula” e que a popularidade do ex-presidente permitirá ao seu pupilo seguir com sua trajetória de ascensão.
No caso de Bolsonaro, o alto índice de rejeição acumulado pelo controverso ex-capitão do Exército brasileiro “é o seu principal ponto fraco, porque o fragiliza muito, pensando em um provável segundo turno”, acrescentou Favaro, em alusão às costumeiras declarações misóginas, homofóbicas e racistas do candidato.
Em terceiro lugar nas pesquisas aparece o centroesquerdista Ciro Gomes, que se mantém com 11%, seguido pelo conservador Geraldo Alckmin, que subiu um ponto, passando de 7% a 8%, enquanto a ambientalista Marina Silva caiu de 6% a 5%. A porcentagem de votos brancos ou nulos caiu de 14% na semana passada a 12%, e os indecisos, que eram 7%, agora são apenas 6%.
A pesquisa mostra que Bolsonaro também perderia um segundo turno contra Gomes (46% x 35%) e Alckmin (41% x 36%), mas empataria com Marina (ambos com 39%).
Publicado originalmente no La Jornada | Tradução de Victor Farinelli
Com Carta Maior
HADDAD DERROTARÍA A BOLSONARO EN SEGUNDA VUELTA EN BRASIL, REVELA SONDEO
Brasilia. El candidato de izquierda Fernando Haddad sigue creciendo en intención de voto (22 por ciento) de cara a la primera vuelta de las presidenciales del 7 de octubre en Brasil y le ganaría en una segunda vuelta al ultraderechista Jair Bolsonaro, que se estanca en 28 por ciento, revela una encuesta de Ibope.
Haddad, que remplazó al encarcelado ex presidente Luiz Inácio Lula da Silva en la tarjeta electoral del Partido de los Trabajadores (PT), subió tres puntos en relación al último sondeo divulgado el 18 de septiembre por esta encuestadora.
La principal novedad de este sondeo, realizado entre el 22 y el 23 de septiembre con 2 mil 506 entrevistados, es que Haddad le ganaría a Bolsonaro en la segunda vuelta (43 por ciento contra 37), que se celebrará el 28 de octubre. En el sondeo anterior aparecían empatados con 40 por ciento.
Otra novedad de la encuesta, que tiene un margen de error de +/- 2 puntos porcentuales, es que el índice de rechazo de Bolsonaro, hospitalizado desde el 6 de septiembre tras ser apuñalado en un mitin, subió del 42 a 46 por ciento, mientras que el de Haddad subió un punto, de 29 a 30 por ciento.
Se confirma así la tendencia que venían dibujando los últimos sondeos de que Brasil se encamina hacia un duelo entre la ultraderecha, surgida en un contexto de crisis institucional, hartazgo de la corrupción y complejo escenario económico, y la izquierda del PT, que ha ganado las últimas cuatro elecciones.
El analista Thomaz Favaro, de la consultora de riesgos Control Risks, explicó a la Afp que Haddad, ex alcalde de Sao Paulo, ha sabido captar “los votos del elector tradicional de Lula” y que la popularidad del ex presidente le permitirá seguir con su “trayectoria de ascensión”.
El alto índice de rechazo de Bolsonaro, un ex capitán del ejército muy controvertido por sus proclamas misóginas, homofóbicas y racistas, “sigue siendo su principal talón de Aquiles, porque lo fragiliza de cara al segundo turno”, agregó.
En tercer lugar en el sondeo aparece el centroizquierdista Ciro Gomes, que se mantiene en 11 por ciento, seguido por el conservador Geraldo Alckmin, que sube de 7 a 8 por ciento, y por la ambientalista Marina Silva que cae de 6 a 5 por ciento.
El porcentaje de votos blancos o nulos bajó de 14 por ciento la semana pasada a 12 por ciento y el de indecisos pasó de 7 a 6 por viento.
Bolsonaro también perdería en un segundo turno frente a Gomes (46 contra 35 por ciento) y ante Alckmin (41 contra 36 por ciento), mientras que empataría con Silva (39 por ciento).
La Jornada